10 de dez. de 2013
[J. L. Mora Fuentes . Exercicio Dialetico para o Gozo]
25/11/2013
21:18:56
apropriado por matheus matheus
[eU c citacao de Xis]
--=+ !
02/11/2013
15:41:02
vida de gato
[Clara Averbuck Vida de Gato] --=+ !
21/08/2013
15:02:51
apropriado por matheus matheus
24 de mar. de 2011
18 de mar. de 2011
13 de jun. de 2010
MEU ANIVERSÁRIO
exclusividade pro impressão crua, no aniversário do matheus matheus
29 de abr. de 2010
Ih...
Com todo prazer
Quando a governanta der o bode
Pode crer que eu quero estar com você
Superstar com você
Há muito tempo uma mulher sentou-se
E leu na bola de cristal
Que uma menina loura ia vir de uma cidadeindustrial
De bicicleta
De bermuda
Mutante
Bonita
Decidida
Cheia de vida
Etcétera e tal
Rita Lee?
Ih...
apropriado por matheus matheus
7 de abr. de 2010
10 de mar. de 2010
a foz
2 de fev. de 2010
sarau é vento
texto originalmente publicado em Praça Livre BH
19 de nov. de 2009
7 de nov. de 2009
5 de nov. de 2009
Corpo Histérico
Que ainda consigo escutar
O som do vazio das suas palavras de adeus
Que seus olhos não param de gritar:
Pra onde você vai agora?
Por onde irei te procurar?
No futuro da minha memória
Você está comigo em todo lugar
Todo o meu corpo em total histeria
Sussurra esse grito no ar
Sempre repete a mesma melodia
Que muda de cor sem parar
Pra onde você vai agora?
Por onde irei te procurar?
No futuro da minha memória
Você está comigo em todo lugar
Você me acusa de nunca saber
Como entender suas leis
Mas, como é que eu pude deixar me perder
Se eu nunca sequer me encontrei?
Pra onde você vai agora?
Por onde irei te procurar?
No futuro da minha memória
Você está comigo em todo lugar
2 de nov. de 2009
autobahn
Em nossa frente há um amplo vale
O sol está brilhando com raios reluzentes
A pista é uma trilha cinza
Faixas brancas, lateral verde
Ligamos o rádio
Do alto falante soa:
Estamos dirigindo na auto-estrada
ulysses
And a voice says hi so
So what you gotta what you gotta disdain
C’mon let’s get high
C’mon look so, you got next oh
Walk twenty five miles oh
Well I’m bored I’m bored
C’mon let’s get high
C’mon let’s get high
C’mon let’s get high
High
Well I found a new way
I found a new way
C’mon doll and use me
I don't need your sympathy
La, la la la la
Ulysses
I'll find a new way
I'll find a new way, baby
My Ulysses, My Ulysses
No, bet you are now, boy
So sinister, so sinister
Last night was wild
What’s a matter there, feeling kinda anxious?
That heart that grew cold
Yeah everyone, everybody knows it
Yeah everyone, everybody know it
Everybody knows I
La, la la la la
Ulysses
I'll find a new way
I'll find a new way, baby
La, la la la la
Ulysses
I’ll find a new way
Well I'll find a new way, baby oh …
Oh, then suddenly you know
You're never going home
You're never you're never you're never you're never you're never you're never
You're never going home.
Not Ulysses, baby.
No, la la la la whooo whoo
You’re not Ulysses, whooo whoo
La la la la, whooo whoo
24 de out. de 2009
11 de out. de 2009
BERLIM É NA ALEMANHA
Dizem que Berlim é na Alemanha e eu até meio que acredito que isto seja verdade, mas nunca fui lá pra conferir. Antes a Alemanha se dividia em duas, oriental e ocidental. Nesta época lá moravam os Kraftwerk, a Christiane F., o Detlef R. e o David Bowie, que não é necessariamente alemão, mas gosta muito do país e dos Kraftwerk. Nem sei porque comecei a falar disto, já que o que eu ia mesmo dizer é que adoro cinema alemão mesmo tendo visto pouquíssimos filmes. Gosto pdo cinema alemão pela praticidade, a frieza e a fata de calor humano com que eles enfrentam a vida, ou seja, as cenas. Não que eu acredite que eles sejam exatamente daquela forma que aparecem na tela. Mas a arte não seria uma tentativa de imitar a vida? Ou seria o contrário? Sei lá, eu nunca acerto. Também gosto muito do Bowie e dos Kraftwerk e de um montão de outras bandas. Também adoro o glamour decadente dos junkies.
Acho triste o vício em drogas pesadas mas acho que junkies são tão sinceros quanto a admitirem serem representantes legítimos da raça humana: egoístas, mesquinhos e inconsequentes. Até já escrevi um texto chamado O Exílio tendo o Detlef como imagem. Texto esse que distribuirei para os bons e para os maus que me encontrarem no Indie deste ano. O Indie é uma mostra de cinema mundial que passa filmes do mundo inteiro, inclusive da Alemanha. Inclusive numa das edições anteriores passou um filme alemão superbacana que eu queria ter visto e não vi porque não deu, a fila tava grande... Chamava-se Berlim é na Alemanha e eu achei esse título o máximo, tanto que fiquei querendo ver antes mesmo de ler a sinopse, porque este título é uma coisa tão óbvia que chega a ser bem humorado. E eu achei o título tão bacana que acabei roubando ele para este texto. Gosto de coisas óbvias e bem humoradas embora (continua)
Quase sempre o que eu escrevo seja obscuro e pessimista. Um cara que consegue fazer boas coisas teen, leves e otimistas sem ser um completo idiota é o Jorge Furtado que, entre outras coisas, fez um filme tribacana chamado Uma Vez Dois Verões. Trilha sonora da melhor banda do mundo fazendo cover do Walter Franco:
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo.
A melhor banda do mundo pode não ser a mesma para mim e para você, mas com certeza é a mesma para mim e para a Érika Machado. Não vou contar, vai por dedução. Voltando ao Jorge, os filmes dele são bons porque tem gosto de flerte e sexo na adolescência, crimes cômicos e ultrainteligência. Também são um pouco frios e desencantados como os alemães, mas bem menos blasé e mais, digamos, dinâmicos. Afinal Porto Alegre é no Rio Grande do Sul e este, dizem, é no braZil.
apropriado por ana
Ih...
Com todo prazer
Quando a governanta der o bode
Pode crer que eu quero estar com voê
Superstar com você
Há muito tempo uma mulher sentou-se
E leu na bola de cristal
Que uma menina loura ia vir de uma cidade industrial
De bicicleta
De bermuda
Mutante
Bonita
Decidida
Cheia de vida
Etcétera e tal
Rita Lee?
Ih...
apropriado por matheus matheus
21 de set. de 2009
UM POEMA COM TEU NOME
E Vapor
Discípulas de Anais
Jaz
Jazz
Jazzz
De olhos bem fechados
Mas bem acordado
Dar perdido
Ninguém liga
E se ligar não se atende
Depois se explica
Há melhor justifica?¹
Volume no bolso traseiro
Sem palavras sorteadas
Ziper fechado
Gavião
O melhor gozo é o que ainda não explodiu
Viver é pelo gozo
Só pelo gozo
Feito Canção
Feito Notre-Dame-des-Fleurs
Caio
Viver é pelo risco
Que vai dar em jorro
É só por ele que se vive
Por nada mais
¹nota do editor²: é isso mesmo?
²puta que pariu.
21 de ago. de 2009
amaciar dureza
foi-se o ano, foi-se Ana
destinada a caminhar os seus passados lentos
sem trabuco, sem trambique
Ana ia com seu pique
seu destino a transitar, sertão cantiga e vento
ela foi um desacato, um descarrego
tantos regos
refletindo seus momentos, santos sentimentos
ela não podia crer nos deuses
Madre Pedra, Padre Zé
na lua viu jornadear
lua de sonho, lua de vida
por onde passou sentiu o seu destino
amargurado,
pequeno, coitado, calado, jorrado
seus mimos, seus sinos, seus anos passados.
na vida, amaciar dureza.
na vida, amaciar.
e viveu uma semana,
era Ana, eram anos
quanta vida enclausurada nesse mundo tempo
era a cor dos seus cabelos,
tantos erros, tantos zelos
vida a passar os momentos deglutindo ventos
ela só podia crer num deus
sai da igreja, resta a fé
jornadas viu sob o luar
sonho de lua, vida de lua
por onde passou, sentiu o seu destino
despedaçado
atado, vidrado, trincado, cortado
seus vícios, seus mortos, seus caminhos tortos
na vida, amaciar dureza
na vida amaciar...
http://www.graveola.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=112:05-amaciar-dureza&catid=71:cd&Itemid=101
22 de jul. de 2009
Hand In Glove
The sun shines out of our behinds
No, it's not like any other love
This one is different - because it's us
Hand in glove
We can go wherever we please
And everything depends upon
How near you stand to me
And if the people stare
Then the people stare
Oh, I really don't know
And I really don't care
(Kiss My Shades)
Hand in glove
The Good People laugh
Yes, we may be hidden by rags
But we've something they'll never have
Hand in glove
The sun shines out of our behinds
Yes, we may be hidden by rags
But we've something they'll never have
And if the people stare
Then the people stare
Oh, I really don't know
And I really don't care
(Kiss My Shades)
So, hand in glove I stake my claim
I'll fight to the last breath
If they dare touch a hair on your head
I'll fight to the last breath
For the Good Life is out there somewhere
So stay on my arm, you little charmer
But I know my luck too well
Yes, I know my luck too well
And I'll probably never see you again
I'll probably never see you again
I'll probably never see you again
I'll probably never see you again...
7 de jul. de 2009
REZA DE MÃO SEPARADA
Queria um conselho
O que fazer com ela ?
Agente briga todo dia
Ja não há mais alegria
E quando a mando embora
É que eu corro atrás
O que fazer com ela, o que fazer de mim...
Eu caminho olhando pro chão
Até alguém me esbarrar
Então é melhor ir por outra rua
Onde ninguém mais passa
Não tem casa, não tem praça
Só prédios antigos de ninguém
O que fazer de mim, o que fazer de mim...
Não tenho santos pra rezar
A minha reza é aceitar um dia a mais
Como se eu fosse um fantasma
É que me olha e não vê nada
Como se nada aconteceu
O que fazer de mim, o que fazer de mim...
http://tramavirtual.uol.com.br/letra.jsp?idMusica=247609
apropriado por matheus matheus
17 de mai. de 2009
marcos contra o gilete
15 de mai. de 2009
Adão e Eva no Paraíso de Pedra
THE ORIGIN OF SPECIES
apropriado por ana
A PALAVRA CERTA
Na outra mão as flores como se flores bastassem
Espero
Não funcionam luzes, telefones, nada se resolve
Trens parados, carros enquiçados, aviões no pátio
Esperam
A chave que abre o céu daonde caem as palavras
A palavra certa que faça tudo andar
apropriado por matheus matheus
31 de mar. de 2009
UM FABULOSO DESTINO
sem palavras 88
AQUELES DOIS
apropriado por matheus matheus
25 de jan. de 2009
espero
imploro
desisto
percorro um caminho tão reto, que não me deixam nem parar pro café
meu vestido é vermelho com desenhos brancos
e eu me pergunto o que é que isso tem a ver com a minha agonia
o ônibus ao lado arranca o corpo do chão com um latido nervoso do motor
não é bom ficar sozinha nem acompanhada demais
bom é virar pasto, pra melhor se misturar aos cavalos
O vento espalha as cinzas que deixei
Em forma de poemas antigos relidos
Perdido enfim confesso até chorei
Nada mais importa
Meu samba sem razão se acabou
Um sonho foi desfeito
Alguma diz
Preciso abandonar os versos que já fiz
Nada de novo capaz de despertar minha alegria
O sol o céu a rua
Um beijo frio um ex-amor
Alguém partiu alguém ficou
É carnaval
Eu gostaria de ver essa tristeza passar
Um novo samba compor
Um novo amor encontrar
Mas a tristeza é tão grande no meu peito
Não sei pra que a gente fica desse jeito."
apropriado por matheus matheus
POEMA PARA MARCOS
(negócio que eu fiz pro cê há mais de um ano, mas tinha esquecido de te mostrar)
11 de dez. de 2008
PALAVRAS SORTEADAS
Se espalham contra o vento
São escritas, não pensadas
Pelas mãos deste momento
Se eu falasse muito alto chamaria atenção
Dessa gente que está perto
E analisa a minha opinião
Vou fechar os olhos
E fingir que estou sozinha
Prender a minha respiração
Desligar os ouvidos, voar, sair do chão
E ficar flutuando pelo ar
Mas que pena!, é só brincadeira
Como contar as estrelas do céu
Personagens de estórias não fogem
Cumprem o mesmo difícil papel
De qualquer maneira eu vou
Vou fechar os olhos
E fingir que estou sozinha
Prender a minha respiração
Desligar os ouvidos, voar, sair do chão
E ficar flutuando pelo ar
As tais frases que eu disse então
Já se foram com o vento
São palavras sorteadas
Pois não valem documento."
apropriado por matheus matheus
20 de nov. de 2008
Ninguém me quer
Ninguém me chama de Baudelaire."
(dever de casa:
De quem seria a autoria nefelibatíssima destes versos?
Des cubra!)
apropriado por matheus matheus
resposta:
Antônio Maria
"Depois de alguns anos, nem AM agüentava mais "Ninguém me Ama". Certa vez, entrou numa boate e o pianista, vendo-o, começou a tocar a música. AM antecipou-se ao cantor e se autoparodiou:
'Ninguém me ama
Ninguém me quer
Ninguém me chama de Baudelaire...' "
30 de out. de 2008
aVERDADEsobreOtempo
fragmentos
apropriados por matheus matheus
descança coração
cansei, não quero mais pensar
cansei de esperar
hoje eu quero somente esquecer
apropriado por matheus matheus
2 de set. de 2008
kréu krio
EXPOSIÇÂO ESSA SEMANA:Os tapumes ficaram expostos no andar e não sabemos se vai ficar assim (pq o condomínio não tinha concordado com isso antes).Se acontecer de ter que colocar tudo pra dentro da loja seria muito sugerir que quem abrisse a loja nesses dias pudesse "montar" a exposição, colocando pra fora os tapumes em lugares espalhados do andar? João Perdigão disse que não poderão ficar todo dia lá pra abrir a exposição.Acho isso muito importante tanto pra galera da arte de rua quanto pro espaço. As pessoas vão visitar a exposição e de quebra conhecer o espaço.
20 de ago. de 2008
ESPELHO ESPELHO!
LISONJA
AMOR AO ATO
DA HORA
O SOPRO
ÁGUA VIVA
MEU NOME MAIS SECRETO
19 de ago. de 2008
marginalia
a versão atual do projeto [marginalia 1.0 beta] se resume a uma
interface em que o espectador exerce influência sobre uma imagem
projetada com o uso de uma lanterna. assim, de forma análoga ao que
ocorre quando utilizamos uma lanterna em um ambiente escuro, ao
direcionar o feixe de luz para uma área específica da área projetada
[até então preta] um vídeo começa a ser revelado nas áreas iluminadas.
um rastro é produzido, o que possibilita desenhar com a luz de forma
similar ao que ocorre com fotografias de longa e múltipla exposição
[light painting].
-----Anexo incorporado-----
Abrem-se portas e janelas para que haja um cômodo:
a função do cômodo está no seu vazio.
fanzine paideuma, livros de carimbos
Caríssimos amigos,
"No próximo sábado, 14 de junho, na Livraria Scriptum, a partir das 12h, acontece um inusitado lançamento. Dos livros de poesia "Carimbalas", de Carlos Barroso, e "Carimbos", de Marcelo Dolabela; e do Fanzine "Paideuma", editado por Carol Lara.
Os livros trazem uma característica especial: são impressos com carimbos. Os "Carimbalas" é um artesanal, todos os poemas e textos de apresentação foram carimbados manualmente. O "Carimbós" teve sua arte realizada a partir de carimbos, porém foram impressos xerograficamente, esta opção se deu pela diversidade de formatos de poemas - do haicai ao poema visual - que inviabilizaria sua produção manual.
Ambos põem em circulação uma das técnicas - Rubber Art - mais utilizadas pelas vanguardas poéticas e visuais - Dada, Modernismo, Poesia Concreta, Poema Processo, Poesia Marginal e Arte Postal. O carimbo, de símbolo de borocracia, se transforma em linguagens e tranporte artísticos.
Da forma mais primitiva de se reproduzir um texto se amplia em uma inventiva técnica de se compor o texto poético.
O "Paideuma" é um fanzine-dobradura que busca uma dicção experimental para as múltiplas possibilidades do epigrama. Neste número estréia, traz poemas de Carlos Barroso, Carol Lara, Erde Rodrigues, Francesco Napoli, Hugo Lima, Makely Ka, Marcelo Dolabela, Michel Mingote, Raíssa Machado, Vara Casa Nova, e Zéfere e imagens dos artistas plásticos: João Maciel, Luana Aires e Rafael Perpétuo"
A partir das 13h, haverá um recital-ação-performance com os poetas participanetes do fanzine.
Livraria Scriptum - Rua Fernandes Tourinho 99 – Savassi – telefone: 3223-1789
Estão todos convidados!
com o meu abraço,
Raíssa Machado.
kaza vazia
1- Indico um texto escrito pela clarice lacerda e publicado no site da revista A-Desk.(jogue a-desk no buscador e vai encontrar em um dossie da oficina que a revista deu em B.H. ocasião que o texto foi escrito).
2- Dica 2, acompanhar os emails e ir nos encontros.
3- No wiki tem uma página da kaza. Vale conferir.
4-Só para dar uma idéia, o que a kaza mais faz é discutir-se, por isso mesmo um livro poderia ajudar a sistematizar (a palavra é péssima, sorry!) os processos.
Sei que outras pessoas poderão te responder melhor do que eu,
no mais é isso.
Aguardemos.
Abraço.
sylvia
olás
eu sou novo por aqui. gostaria que alguém me explicasse algumas coisas:
- os projetos e idéias do grupo: o que tem pra se fazer (como o livro que a moça falou) o que querem fazer, e como. diferentes propostas e sugestões (mesmo que não consensuais. só quero saber a quantas anda a efervecência de idéias)
- e a natureza do grupo: já foram estabelecidas (pelo menos discutidas) algumas diretrizes? metas? "características intrísecas"? ou vocês (agora nós) (como grupo) não estamos nem aí pra isso? ou estamos sim mas não queremos definir nada?
sabendo essas coisas poderia participar das discussões.
(democratizem/socilizem minha participação no grupo por favor!!!)
grande abraço
marcos assis
Syl amelia <sylviamelia@gmail.com> escreveu:Abrem-se portas e janelas para que haja um cômodo:Estou de volta. À KAZA e à Cidade. Com uma carta longa. Com muitas saudades de nós.Já faz uma cara, não! Sigo por tópicos, as questões gerais:1- Algo pra pensar é se temos fôlego, disposição, vontade (desejo) de levar a trocaria adiante. Esfriou né! Marina já deu a deixa.Quero ir ao mercado na segunda de manhã pra buscar meus cifrões e aproveitar para rever aquele lugar. Ficou muita coisa pra trás Júnia , no depósito do gringo? Alguém está disponível?2 - A feira de metáforas e trocadilhos (aliás, a palavra metáfora ficou fora do jargão contemporâneo desde a década de 60 quando ao invés de representar a arte buscou apresentar, ser e estar... ). Avessa a tendências, afirmo que pode sim acontecer de acontecer esta feira fora de moda, vou conversar com o gringo, avaliar condições de trabalho, iluminação, logística, etc, e preparar algo que poderá ser um bom projeto pra lei de incentivo, pro ano que vêm, com alguma infra e apoio. De fato, na raça vai ser foda produzir isso.3- Estou em débito comigo e com a kaza desde ouro preto, os textos que comecei e não terminei e a vontade incubada que vira e mexe volta e eu resmungo: putz e aquele texto! Apesar do atraso, gosto de ter distanciamento temporal e eles vão sair.Dá pra fazer um paralelo com uma comida rara que precisa de tempo para ser feita. Lavar, limpar, deixar de molho, marinar, depois em banho-maria e mais adiante assar por horas, e então comer, bem assado, suculento e com casquinha dourada.É claro, que muitas vezes alguns pratos / trabalhos já estão no molho sem que a gente saiba, e aí, quando o cheiro vem, parece que foi fast-food, mas não, ele já estava lá no fundo do forno...4- Sobre o LIVRO e a retrospectiva kaza vazia, vou dizer o que venho pensando. O viça encabeçou, discutiu-se com o grupo e ainda há tarefas, as fotos a serem reunidas, as lacunas e tudo mais. Não participei destas discussões, mas me coloquei favorável e solicitável. Não sei em que pé que tá. Um livro daria um boom para a kaza, com o pé no profissionalismo da arte, com a possibilidade de circulação, intercâmbio, alastramento...Tudo isso é ótimo. Se for fundamental, porque já são 7 edições e tem história e tudo mais, e principalmente os artistas se sentirem maduros para responder por pesquisas ainda iniciais, em muitos casos, ótimo. Só que tem uma coisa, se algo tem que ser feito, tem que ter prazer. Fazer de pressão, porque tem uma empresa interessada, uma verba e tudo mais, com o tesão de um ou de dois, fica penoso, arrastado, uma coisa chata.No fundo, no fundo, eu deixaria este livro no tempero mais um tempo. E já digo, é fácil preu falar isso, eu não acompanhei o processo desde o início, não é o meu desejo/ trabalho que está em jogo.
E se caso eu tiver falando uma bobagem, acho, de qualquer forma, fundamental amadurecer a linha editorial deste livro antes de qualquer coisa.Tenho um palpite que centrar na idéia, proposta, de como é (foi, está sendo) fazer uma kaza vazia, um livro dos procedimentos, os tantos kazos de kada kaza, enquanto processo de experimentação e vivência, vivida até então. (estou inventando a roda? Vcs. Já discutiram isso?)No projeto deste livro, pra mim, vejo que a autoria vem depois do processo. Percebo é seria muito mais negócio fazer algo pra gente (se entender), desenrolar o fio da meada que está embolado (na soleira de fora da porta) de forma que possamos refazer os caminhos por onde este fio passou. Se o livro for algo pro outro entender a gente (vocês), vai ser apenas mais uma lápide, como todo livro de alguma forma é, mais um catálogo na estante. Se a KAZA é aberta, o livro também poderia ser, alguém já disse isso. Assim eu acredito. Como? Não sei. Tenho outros palpites, podemos conversar sobre isso, mas parte sobretudo da idéia do projeto de uma KAZA. A kaza como projeto, processo.UM ENCONTROGostaria que a kaza viesse me visitar em casa. Um churrasco! Quem topa?Beijo, aguardo os comentários.SAUDADES.Syl
a função do cômodo está no seu vazio.
Abrem-se portas e janelas para que haja um cômodo:
a função do cômodo está no seu vazio.
-----Anexo incorporado-----
Abrem-se portas e janelas para que haja um cômodo:
a função do cômodo está no seu vazio.