19 de ago. de 2008

kaza vazia

Oi marcos,

1- Indico um texto escrito pela clarice lacerda e publicado no site da revista A-Desk.(jogue a-desk no buscador e vai encontrar em um dossie da oficina que a revista deu em B.H. ocasião que o texto foi escrito).

2- Dica 2, acompanhar os emails e ir nos encontros.

3- No wiki tem uma página da kaza. Vale conferir.

4-Só para dar uma idéia, o que a kaza mais faz é discutir-se, por isso mesmo um livro poderia ajudar a sistematizar (a palavra é péssima, sorry!) os processos.

Sei que outras pessoas poderão te responder melhor do que eu,
no mais é isso.

Aguardemos.
Abraço.
sylvia






2008/5/24 marcos assis <marcos_arquivo@yahoo.com.br>:
olás

eu sou novo por aqui. gostaria que alguém me explicasse algumas coisas:


- os projetos e idéias do grupo: o que tem pra se fazer (como o livro que a moça falou) o que querem fazer, e como. diferentes propostas e sugestões (mesmo que não consensuais. só quero saber a quantas anda a efervecência de idéias)

- e a natureza do grupo: já foram estabelecidas (pelo menos discutidas) algumas diretrizes? metas? "características intrísecas"? ou vocês (agora nós) (como grupo) não estamos nem aí pra isso? ou estamos sim mas não queremos definir nada?


sabendo essas coisas poderia participar das discussões.
(democratizem/socilizem minha participação no grupo por favor!!!)



grande abraço

marcos assis





Syl amelia <sylviamelia@gmail.com> escreveu:
Estou de volta. À KAZA e à Cidade. Com uma carta longa. Com muitas saudades de nós.
Já faz uma cara, não! Sigo por tópicos, as questões gerais:
1- Algo pra pensar é se temos fôlego, disposição, vontade (desejo) de levar a trocaria adiante. Esfriou né! Marina já deu a deixa.
Quero ir ao mercado na segunda de manhã pra buscar meus cifrões e aproveitar para rever aquele lugar. Ficou muita coisa pra trás Júnia , no depósito do gringo? Alguém está disponível?
2 - A feira de metáforas e trocadilhos (aliás, a palavra metáfora ficou fora do jargão contemporâneo desde a década de 60 quando ao invés de representar a arte buscou apresentar, ser e estar... ). Avessa a tendências, afirmo que pode sim acontecer de acontecer esta feira fora de moda, vou conversar com o gringo, avaliar condições de trabalho, iluminação, logística, etc, e preparar algo que poderá ser um bom projeto pra lei de incentivo, pro ano que vêm, com alguma infra e apoio. De fato, na raça vai ser foda produzir isso.
3- Estou em débito comigo e com a kaza desde ouro preto, os textos que comecei e não terminei e a vontade incubada que vira e mexe volta e eu resmungo: putz e aquele texto! Apesar do atraso, gosto de ter distanciamento temporal e eles vão sair.
Dá pra fazer um paralelo com uma comida rara que precisa de tempo para ser feita. Lavar, limpar, deixar de molho, marinar, depois em banho-maria e mais adiante assar por horas, e então comer, bem assado, suculento e com casquinha dourada.
É claro, que muitas vezes alguns pratos / trabalhos já estão no molho sem que a gente saiba, e aí, quando o cheiro vem, parece que foi fast-food, mas não, ele já estava lá no fundo do forno...
4- Sobre o LIVRO e a retrospectiva kaza vazia, vou dizer o que venho pensando. O viça encabeçou, discutiu-se com o grupo e ainda há tarefas, as fotos a serem reunidas, as lacunas e tudo mais. Não participei destas discussões, mas me coloquei favorável e solicitável. Não sei em que pé que tá. Um livro daria um boom para a kaza, com o pé no profissionalismo da arte, com a possibilidade de circulação, intercâmbio, alastramento...
Tudo isso é ótimo. Se for fundamental, porque já são 7 edições e tem história e tudo mais, e principalmente os artistas se sentirem maduros para responder por pesquisas ainda iniciais, em muitos casos, ótimo. Só que tem uma coisa, se algo tem que ser feito, tem que ter prazer. Fazer de pressão, porque tem uma empresa interessada, uma verba e tudo mais, com o tesão de um ou de dois, fica penoso, arrastado, uma coisa chata.
No fundo, no fundo, eu deixaria este livro no tempero mais um tempo. E já digo, é fácil preu falar isso, eu não acompanhei o processo desde o início, não é o meu desejo/ trabalho que está em jogo.
E se caso eu tiver falando uma bobagem, acho, de qualquer forma, fundamental amadurecer a linha editorial deste livro antes de qualquer coisa.
Tenho um palpite que centrar na idéia, proposta, de como é (foi, está sendo) fazer uma kaza vazia, um livro dos procedimentos, os tantos kazos de kada kaza, enquanto processo de experimentação e vivência, vivida até então. (estou inventando a roda? Vcs. Já discutiram isso?)
No projeto deste livro, pra mim, vejo que a autoria vem depois do processo. Percebo é seria muito mais negócio fazer algo pra gente (se entender), desenrolar o fio da meada que está embolado (na soleira de fora da porta) de forma que possamos refazer os caminhos por onde este fio passou. Se o livro for algo pro outro entender a gente (vocês), vai ser apenas mais uma lápide, como todo livro de alguma forma é, mais um catálogo na estante. Se a KAZA é aberta, o livro também poderia ser, alguém já disse isso. Assim eu acredito. Como? Não sei. Tenho outros palpites, podemos conversar sobre isso, mas parte sobretudo da idéia do projeto de uma KAZA. A kaza como projeto, processo.
UM ENCONTRO
Gostaria que a kaza viesse me visitar em casa. Um churrasco! Quem topa?
Beijo, aguardo os comentários.
SAUDADES.
Syl

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